REPASSE DA 873ª SESSÃO DA CG

Foi decidido de comum acordo entre os presidentes das COCs e a CG que a FMRP adotará os calendários previamente aprovados antes da pandemia como base para o término do 1º semestre e início do 2º semestre.

- A CG optou por delegar à COC a decisão sobre o planejamento das disciplinas do 2º semestre e as reposições.

- Também foi delagada à COC a decisão sobre a ordem e o momento das reposições das disciplinas práticas do 1º e 2º semestres de 2020. Isso será feito de acordo com o planejamento previamente discutido. A ideia é a FMRP ter um plano bem fundamentado para quando o CRUESP e o estado permita que as reposições ocorram ainda no segundo semestre.

- Dessa forma, optou-se por flexibilizar o que ficou definido pelo Grupo de Trabalho da USP no Relatório parcial nº1 (um documento que circulou nos grupos de Whatsapp na data de hoje), que indicava prazos e remanejava a reposição de práticas entre janeiro e março de 2021. Dessa forma a FMRP flexibilizou as regras que valerão na unidade por julgar que sempre tivemos calendários diferentes e que isso é inviável para os cursos da saúde.

- Conclusão: Iniciaremos o 2º semestre no dia 13/07 (a depender do ano) com o conteúdo teórico das disciplinas online e cabe à COC decidir sobre reposições e futuras datas. Isso para ganharmos tempo para reposições, caso em meados do 2º semestre o governo do estado e o CRUESP mudem as orientações e permitam encontros presenciais. A indicação é que teremos um plano de reposição sem datas, mas pronto para caso esse cenário aconteça. Seria priorizada a reposição das atividades do 1º semestre 2020 e depois do 2º semestre de 2020, porque algumas habilidades práticas do 1º são importantes para o 2º semestre, mas isso ainda será decidido.

A FMRP havia se preparado para repor as práticas antes do início do 2º semestre, o que não foi possível. Tudo indica que a reposição aconteça, na melhor das hipóteses, nos últimos meses de 2020.

- A CG decidiu que tanto as notas quanto as frequências devem ser incluídas no Jupiter a partir da metodologia pré-definida pelos coordenadores de curso. Elas serão computadas a partir da frequência e da nota nas atividades realizadas até agora no 1º semestre. Se a disciplina possuir nota de atividade prática e o coordenador optar por mantê-la na nota final o lançamento deverá acontecer apenas após essa prova prática for realizada.

- Cabe aos coordenadores de disciplina elucidarem qual será a composição da nota e da frequência. A CG acatará a palavra deles para computar a presença e nota.

- Foi levantada a possibilidade de avaliações futuras, tanto teóricas quanto práticas, de caráter formativo, sem aprovação/reprovação, para que possamos ter um diagnóstico do quanto foi perdido e o que precisará ser reforçado nos próximos anos.

- *Estamos apurando como isso será computado no Jupiter e em breve retornaremos.

- Está suspensa neste ano a obrigatoriedade das optativas eletivas (as obrigativas). Todas elas se tornarão, para este ano, *Optativas Livres* e a participação dependerá da vontade do estudante e da disponibilidade ou não da oferta pelo professor responsável.

- O novo diretor, Prof. Rui, ressaltou a resposta da FMRP à pandemia. No caso dos alunos, parabenizou o Centro Acadêmico pelo sucesso da campanha de Arrecadação (que continua - bora ajudar!). Na pesquisa ressaltou que dos 22 projetos que tratam de COVID aprovados pela FAPESP, 8 são da FMRP (o total foi de aprox. 7,5mi para essas pesquisas)

- 76% dos funcionários estão afastados (maioria do grupo de risco e os demais por precaução).

- A queda do ICMS (imposto estadual que financia a universidade) impactará no orçamento, mas a USP foi a única universidade que não cortou orçamento das unidades. Reforçando que a unidade também está economizando com pesquisas e espaços parados (economia com revisão de contratos, pouco consumo de energia).

- Resolução que suspendeu os concursos para professores efetivos* (Resolução 7955 da USP):

A FMRP iria contratar mais de 3 professores esse ano e isso foi cancelado por essa resolução. A diretoria vai recalcular os gastos para tentar a contratação de temporários pelo menos momentaneamente. O diretor reafirmou a preocupação com a resolução, pois o problema é crônico e no próximo ano já teremos aposentadorias que não poderão ser repostas. Há disciplinas que correm o risco de terem de ser repensadas pela falta de professores. A curto prazo isso pode tornar necessário reduzir cargas horárias e mudar os métodos de ensino. (Mais informações sobre a resolução me disponibilizo para elucidar, mas a situação é muito ruim mesmo).

O diretor nos comunicou que essa resolução pode mudar positiva ou negativamente a depender dos vetos que Jair Bolsonaro fizer na Lei em que a resolução se baseia.

- Profª Regina Fernandes e o Prof. Vitor Tumas reforçaram que os estágios foram muito empobrecidos em conteúdo e que isso precisa ser melhor discutido.

- EPI: A USP negou orçamento adicional para compra de EPI. O EPI do internato será custeado apenas pela FMRP. A FAEPA estima que o custo seria de 320 mil reais para 5º e 6º ano. Houve a indicação de que pela falta de proteção o "custo-benefício" de cada cenário de estágio terá que ser reavaliado, o que a representação discente considerou um absurdo.

- Os representantes do CAEP e os Professores Valdes e Carmona reforçaram a necessidade dos professores se reunirem para melhorarem a qualidade dos cursos online, planejar o segundo semestre de uma forma mais inteligente de ensino para preservar a saúde mental dos estudantes, evitar sobrecarga de atividade e grandes períodos sem atividades. Houve a proposta de que essa capacitação ocorresse nas férias, com diversas propostas para avilar e conduzir as disciplinas melhor.

Agradeço o apoio institucional do Centro Acadêmico Rocha Lima, aos colegas RDs e principalmente a todos os amigos do Dep de Ensino que têm trabalhado muito para manter a comunicação e melhorar o possível. Força pra todos.

Obrigado!